//Vinhos do Tejo ‘brilham’ na Wine Enthusiast

Vinhos do Tejo ‘brilham’ na Wine Enthusiast

São doze as referências que contam com pontuações entre os 90 e os 93 pontos.

De nove produtores do Tejo, há uma dúzia de vinhos em destaque na mais recente prova de Roger Voss, responsável pela avaliação dos vinhos portugueses na Wine Enthusiast e uma referência entre enófilos, críticos e curiosos do universo vínico. Publicadas no site da conceituada revista norte-americana este mês, as críticas são ‘calorosas’ e as pontuações variam entre os 90 e os 93 pontos.

Pontuações – agosto 2020
93 Pontos
Terra Silvestre Grande Reserva tinto 2016 (Agro-Batoréu) e Conde Vimioso Reserva tinto 2017 (Falua)
92 Pontos
Falcoaria tinto 2016 (Quinta do Casal Branco)
91 Pontos
Clavis Aurea Reserva tinto 2018 (Quinta do Casal Monteiro); Quinta da Lapa Merlot Reserva tinto 2016 (Agrovia); Tyto Alba Vinhas Protegidas Merlot tinto 2018 (Companhia das Lezírias)
90 Pontos
Conde Vimioso Arinto Reserva branco 2018 (Falua); Tyto Alba Vinhas Protegidas Moscatel Galego branco 2019 (Companhia das Lezírias); Forma de Arte Reserva tinto 2018 (Quinta do Casal Monteiro); Quinta da Lagoalva Alfrocheiro Grande Reserva tinto 2017 (Quinta da Lagoalva); Vale de Lobos Touriga Nacional Reserva tinto 2017 (Quinta da Ribeirinha); Quinta da Alorna Abafado Fernão Pires 5 Years (Quinta da Alorna)

Sobre a Região Vitivinícola do Tejo:

A Região Vitivinícola do Tejo está localizada no coração de Portugal, a uma curta distância de Lisboa, a capital. A região é cortada a meio pelo rio que lhe dá nome. Largo e imponente, o Tejo é um dos maiores rios de Portugal. Este território vitivinícola tem uma área global de cerca de 7.000 km2, dos quais 12.500 hectares são vinhas, e abrange 21 municípios, um no distrito de Lisboa e os restantes no distrito de Santarém.
O rio Tejo é o elemento central e imprime uma profunda influência na caracterização da região, providenciando-lhe distintos «terroirs»: o Bairro, com solos argilo-calcários e alguns xistosos; o Campo, com terras mais férteis situadas em zona de aluvião; e a Charneca, com solos arenosos mais pobres. Também o rio dita que a amplitude térmica seja elevada, com dias bastante quentes e noites frescas e húmidas, diminuindo desta forma o stress hídrico das plantas (videiras) e assegurando uma correcta maturação das uvas. Um famoso crítico inglês resumiu numa só frase o impacto destas características edafoclimáticas nos Vinhos do Tejo: «hot days, cold nights, cool wines».