Os paulistas estão já a comercializar a distribuir o primeiro vinho de missa, ‘Vinha de S. Paulo’.

Além da produção do vinho, resultante de uma vinha plantada em 2014, a Sociedade São Paulo promove também a distribuição e venda deste vinho no mercado interno e em países onde estão presentes, como o Japão e o Brasil.

O objetivo da congregação é rentabilizar a sua Quinta Rainha dos Apóstolos situada na Apelação, em Loures, contando com a colaboração de dois especialistas que acompanharam o processo desde o início.

Como conta o padre José Carlos Nunes “este projeto não teria sido possível” sem o apoio do viticultor António Cláudio e do enólogo Filipe Sevinate Pinto, dois engenheiros que acompanham todo o percurso desde a plantação da vinha. Mas antes ainda, em estudos que fizeram ao terreno, à água, ao clima, para perceber que tipo de castas deviam ser plantadas, que tipo de vinhos é que aqui se iriam dar e depois, mais tarde, poder produzir e distribuir também”.

De acordo com o padre José Carlos “este é um vinho apropriado para a celebração das Missas, porque cumpre todas as características exigidas pelo direito canónico” e acrescenta que “um vinho para ser utilizado na missa deve ser um puro, natural e sem aditivos é isso que acontece com este vinho. A única coisa que se acrescenta é a aguardente que o torna licoroso, dá-lhe um maior grau para que possa durar mais tempo. É também um vinho fácil de beber, é agradável, é doce, tem uma boa complexidade de aromas e sabores”.

“É um vinho com o qual dá gosto celebrar”, confirma o sacerdote.

Os paulistanos dispõem de “uma rede de mais de 400 livrarias no mundo inteiro” e nestes espaços também vendem ‘vinho de Missa’ no mercado interno”, mas também “onde estamos presentes, nos países que não têm produção de vinho. Estamos a pensar neste vinho, por exemplo, aqui na Europa, para a Polónia, mas também temos outros países onde estamos presentes e interessados, como por exemplo, o Japão e o Brasil”.