//Vinho’ dos’ Museus

Vinho’ dos’ Museus

Rede de Museus Portugueses do Vinho quer lançar vinho de ‘marca própria’ que represente as catorze regiões demarcadas.

Na reunião da Rede de Museus Portugueses do Vinho (RMPV) realizada recentemente em Loures, no âmbito do debate sobre a valorização e promoção dos espaços museológicos ligados ao vinho e à sua cultura, através de uma dinâmica de cooperação, em cima da mesa esteve a criação de um produto que una os membros da RMPV, “e esse produto só pode ser o vinho”, como referiu Fernando Seara, representante do Museu do Douro e presidente da atual coordenação do RMPV. O objetivo é criar uma marca própria, com 14 vinhos das 14 regiões demarcadas de vinhos portugueses. Esta proposta, que “é um projeto comercial”, foi aprovada pelos membros presentes na reunião.

Paulo Piteira, vice-presidente da Câmara Municipal de Loures e ‘anfitrião’ desta reunião de trabalho, afirmou que os museus, a gastronomia e a oferta vitivinícola “são muito importantes do ponto de vista da atração turística”, pelo que é fundamental “promover o território, as pessoas e a economia, a partir do património” e sublinhou o papel que a Rede de Museus Portugueses do Vinho pode desempenhar nesta matéria.

Atualmente presidida pelo Museu do Douro, a coordenação da RMPV tem como vogais o Museu Nacional do Vinho de Alcobaça, Museu do Vinho da Bairrada, Museu do Vinho e da Vinha de Bucelas, Museu do Vinho Verde Alvarinho, Museu do Vinho do Cartaxo, Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde, Museu do Vinho do Pico, Município de Lagoa e Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV).

A Rede de Museus Portugueses do Vinho é um projeto dinamizado pela AMPV e que surgiu com o intuito de valorizar e promover os espaços museológicos ligados ao vinho e à sua cultura, através da criação de uma dinâmica própria de cooperação, com um plano de atividades próprio, intercâmbio de informações, de coleções ou apoio na organização de eventos.

Além dos espaços museológicos dos municípios associados da AMPV, esta rede informal foi também aberta a todas as entidades público-privadas de museus ou de instituições museológicas enquadradas na temática do vinho, o que contribui para alargar a dimensão da rede de cooperação, maximizando os esforços na criação de parcerias estratégicas e de âmbito nacional, tendo como objetivo capital a valorização e preservação de um património único e de riqueza imaterial.