Pequena diminuição na próxima colheita de uvas em algumas regiões, vai refletir-se na produção de vinho
A informação é do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e aponta para um volume total de cerca de 6,5 milhões de hectolitros, o que representa menos 3% face à campanha anterior.
No entanto, a previsão reflete um valor “muito próximo da média das últimas cinco campanhas”, como se lê no documento enviado pelo IVV, que refere ainda, como regiões de exceção, o Alentejo, Algarve e Açores, que deverão mesmo crescer devido ao “bom desenvolvimento vegetativo das videiras”. Já a região do Douro deverá continuar a registar a maior produção do país, com valores próximos do ano passado.
A informação do IVV explica que “o ciclo vegetativo das videiras está atrasado duas a três semanas, pelo que as condições climatéricas nos meses de agosto e de setembro serão determinantes na quantidade e qualidade da colheita”.
Refira-se ainda que, no ano passado, as exportações subiram 7,5% e ascenderam a 778 milhões de euros, o que constituiu um novo recorde, com franceses, ingleses e americanos a continuar a ser os maiores consumidores.
São estas as previsões, por região, para 2018/2019.
Minho: -5% (919 mil hectolitros); Trás-os-Montes: -15% (73 mil hectolitros)
Douro: 0% (1.449 mil hectolitros); Beira Atlântico: -17% (216 mil hectolitros)
Terras do Dão: -25% (234 mil hectolitros); Terras da Beira: -30% (133 mil hectrolitros)
Terras de Cister: -10% (49 mil hectolitros); Tejo: -5% (616 mil hectolitros)
Lisboa: -5% (1.165 mil hectolitros); Península de Setúbal: -5% (499 mil hectolitros)
Alentejo: 15% (1.098 mil hectolitros); Algarve: 10% (17 mil hectolitros)
Madeira: -11% (38 mil hectolitros); Açores: 20% (6 mil hectolitros)