//Taylor’s lançou ‘Edição Histórica Limitada’

Taylor’s lançou ‘Edição Histórica Limitada’

A Taylor’s produziu lote exclusivo e lançou edição limitada que recria garrafa histórica da primeira metade do século XVIII.

Segundo Adrian Bridge, director-geral da Taylor’s, “Com este lançamento pretendemos prestar tributo à longa e riquíssima história do vinho do Porto e, em simultâneo, introduzir inovação tal como fizemos muitas vezes ao longo da nossa história. Para esse efeito, decidimos criar um vinho único e lançar uma embalagem personalizada, colecionável e em quantidades limitadas, que fosse apelativa para atuais e novos consumidores de vinho do Porto.”

O vinho é resultado de uma cuidada seleção de vinhos tawny, de diferentes idades, provenientes das extensas reserva de Vinho do Porto que envelhecem nas caves da Taylor’s. Produzido com a mestria acumulada ao longo de gerações, este Porto Tawny Reserva é equilibrado e harmonioso, com toda a elegância e intensidade conferida pelo envelhecimento em cascos de carvalho.

O desenvolvimento da embalagem foi inspirado numa histórica garrafa inglesa, cujo pico de utilização ocorreu entre os anos 1715 a 1740. Estas garrafas tinham uma forma oval e estreita, sendo frequentemente descritas como “castanhas achatadas”. Geralmente, estes formatos tinham capacidades variáveis entre 1 litro e 1,5 litros, que era superior à geração de garrafas que a precederam e que tinham a forma de “cebola”.

Notas de Prova

Núcleo laranja intenso que se desvanece num rebordo avermelhado. No nariz apresenta-se maduro e complexo, carregado de nuances subtis. Aromas a ameixa, figo e sultanas que combinam com as notas adocicadas a maçapão e biscoito. Sugestões de madeira de cedro e couro acrescentam uma dimensão exótica no nariz. O vinho, redondo e sedutor, com taninos discretos mas bem integrados, apresenta uma atractiva acidez. Sabores ricos a bolo inglês e ameixa fresca sobressaem num longo final. Maravilhosamente equilibrado e harmonioso, com toda a elegância e intensidade conferida pelo envelhecimento em cascos de carvalho.

As garrafas no século XVIII

No início do século XVIII as garrafas eram sopradas à mão e tinham uma forma arredondada, de pouca altura e com uma base larga para aumentar a sua estabilidade. Pelo seu formato, as garrafas não podiam ser mantidas deitadas, não servindo por isso para envelhecer o vinho.

Nesta época, as garrafas eram usadas principalmente para transportar o vinho do casco até à mesa, fosse a de uma estalagem, taberna ou das casas das classes mais ricas e abastadas. Por serem caras, as garrafas eram reutilizadas, apresentando muitas vezes o brasão ou as iniciais do seu proprietário.