Os números, da OIV- Organização Internacional da Vinha e do Vinho, colocam o Brasil na 14ª posição no ranking de maiores produtores do mundo.
O presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) aponta dois motivos para este crescimento. Por um lado, a quebra na colheita de 2016 e por outro as boas condições climáticas registadas em 2017.
O Rio Grande do Sul é responsável pela produção de 90% dos vinhos de todo o país, registando um volume de 485 milhões de litros em 2017.
A preocupar produtores e distribuidores está o valor, considerado elevado, dos impostos como o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados, de 10% sobre o valor de cada venda), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e ST (Substituição Tributária).
A produção de 2017 ajudou a equilibrar os stoks de vinho, mas há que registar que no Brasil os referidos volumes de produção referem-se a vinhos de mesa e sucos integrais (sumos de uva).
Oscar Ló, presidente da Fecovinho/RS (Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul) e vice-presidente do Ibravin declarou que com tudo isso, não faltam opções de vinhos maravilhosos para oferecer aos consumidores, de modo a potencializar o mercado nacional. Ainda assim, existem aquelas pessoas que preferem o vinho de Portugal, dado o seu reconhecimento internacional, graças à alta qualidade do produto”.