O que faria num caso destes? E o que devia fazer o responsável pelo funcionamento do restaurante?

Uma utilizadora do facebook publicou esta foto na sua página manifestando indignação. Trata-se de um adolescente que coloca os pés em cima da mesa de refeição para, aparentemente, mais confortavelmente usar o telemóvel para jogar, enquanto os adultos presentes, ignoram o comportamento do jovem.

Será difícil argumentar com os ‘usos e costumes’ de outros países – os intervenientes são identificados como turistas estrangeiros – porque se trata, na verdade, de uma questão de senso comum.

Perante esta situação os demais clientes deveriam intervir? E o que devia fazer o responsável pelo restaurante?

‘Cozinha da Avó proíbe entrada a crianças’

A propósito deste tema recordemos a notícia publicada na edição do Jornal dos Sabores de 30/08, que dava conta de decisão de um empresário alemão proibir a entrada de crianças menores de 14 anos a partir das 17 horas no restaurante Oma’s Kuche (Cozinha da Avó) levantou uma onda de comentário a favor e contra.

Houve quem se manifestasse contra e dois portugueses, proprietários de restaurantes, fizeram os seguintes comentários: “Não concordo! Tenho 3 restaurantes e as crianças são bem vindas a todos os espaços! Se não aceitamos as crianças não nos podemos queixar que só querem fast food” comentou um, enquanto outro adverte: “As crianças são os meus futuros clientes”.

Muitos (mesmo muitos) leitores, manifestaram-se compreensivos ou mesmo totalmente de acordo com a medida do empresário germânico com justificações como: “não gosto e ser incomodado por crianças a chorar ou a correr na sala e por isso, só comecei a frequentar restaurantes acompanhado das minhas filhas quando elas já eram suficientemente crescidas”.

Muitos outros, lembraram que se trata de um problema relacionado com a educação, como o leitor que diz: “a medida não é contra as crianças, mas sim para chamar a atenção dos pais, que, muitas vezes, permitem o mau comportamento dos filhos” ou um outro que sugere a colocação de um cartaz na porta de entrada a proibir a entrada “a adultos que não sabem educar as crianças”.