Os Miguelitos são ‘enrolados’ de feijão amarelo, farinha e vinho verde (…) com recheio de ovos e mel (…).
A primeira edição do Concurso ‘Doce Cabeceirense’, que contou com a participação de 11 propostas, teve como vencedor Alice Alves que fez acompanhar a sua criação pela quadra: “Docinho é o Miguelito, de feijão é o meu pastel, umas gotas de vinho verde e uma pitada de mel”.
Os Miguelitos são ‘enrolados’ de feijão amarelo, farinha e vinho verde (…) com recheio de ovos e mel (…) e foi escolhido por um júri que fundamentou a sua escolha nos critérios de avaliação de Originalidade, Genuinidade, Apresentação e Visibilidade de produção empresarial futura, nos termos das normas de participação do concurso.
Em segundo lugar, com os ‘Sonhos Emocionantes’, classificou-se Maria Beatriz Ribeiro Carvalho, tendo obtido uma Menção Honrosa (concorrente mais jovem) Juliana Teresa Vaz Martins que apresentou a este concurso os pastéis ‘Os Bastos’.
Esta iniciativa da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, integrada no programa cultural Mosteiro de Emoções, pretendeu reforçar e valorizar o que se fazia no núcleo familiar, principalmente pelos avós. Pretende-se, igualmente, incentivar a inovação das pastelarias cabeceirenses bem como sensibilizar os agentes económicos e a população para a importância estratégica dos produtos endógenos, em especial, o mel, as ervas aromáticas, o vinho verde, o leite, as frutas, designadamente o codorno e outros produtos endógenos, no contexto do desenvolvimento do território de Cabeceiras de Basto, refere nota da autarquia.
O concurso pretendeu aliar a memória de uma alimentação de afetos ao uso dos produtos da terra e da tecnologia, reforçando e valorizando o que se fazia no núcleo familiar: incentivar a inovação na pastelaria cabeceirense; sensibilizar os agentes económicos e a população em geral para a importância estratégica dos produtos endógenos, em especial o mel de Basto, as ervas aromáticas, o vinho verde da região de Basto (Cabeceiras de Basto), o leite, as frutas da região e seus derivados, no contexto do desenvolvimento do território de Cabeceiras de Basto; e incentivar a inovação e o empreendedorismo individual ou coletivo, visando o aproveitamento desses produtos para a criação original de um doce ou bolo de matriz local.