Vão seguir para este país 40 toneladas desta fruta. 100 milhões de euros de exportações para os vários mercados em 2019 é o objetivo da ANP.
O Governo anunciou que o número de mercados abertos à exportação de pêra rocha aumentou para seis com o México, para onde já seguiram cerca de 40 toneladas desta fruta caraterística da região Oeste..
“O mercado mexicano constitui um dos mais importantes mercados do continente americano, com cerca de 128 milhões de consumidores para os produtores e empresas de fruticultura nacional”, lê-se no comunicado da Secretaria de Estado da Agricultura e Alimentação.
No documento, o secretário de Estado Luís Medeiros Vieira destaca o crescimento de 15% das exportações portuguesas de frutas e hortícolas registado em 2017 face a 2016, que representaram 1,5 mil milhões de euros no final do ano.
100 milhões em 2019
Recorde-se que a Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha (ANP) revelou no início deste ano que entre janeiro e novembro de 2017, as exportações de Pêra Rocha ultrapassaram os 82,4 milhões de euros, um aumento de 19% em comparação com 2016. Com as acções de promoção e divulgação previstas, a ANP espera alcançar os 100 milhões de euros de exportações em 2019, o que equivale a um crescimento de 21% face ao valor actual das vendas internacionais deste fruto, único no mundo e apenas produzido em Portugal.
Brasil, Reino Unido, França, Alemanha e Marrocos são, por esta ordem, os principais destinos da pêra Rocha e absorveram 81% do valor das exportações entre janeiro e novembro de 2017. O mercado alemão em particular registou um crescimento de 90%, atingindo perto de 8,2 milhões de euros em exportações no mesmo período.
Produção
De acordo com a ANP:
– É nos concelhos do Oeste que se concentra a produção de pera Rocha, destacando-se o Cadaval com uma área de cultivo de 2.073 hectares e um expressivo crescimento na última década, tendo ultrapassado o concelho do Bombarral cuja área plantada de 1.934 hectares aumentou apenas 2% na última década.
Registam-se também aumentos de área de cultivo nos concelhos de Caldas da Rainha e Torres Vedras, originando atualmente uma maior concentração no eixo constituído por estes quatro concelhos, a desfavor dos concelhos mais atlânticos, principalmente Alcobaça, Óbidos, Lourinhã e Mafra.