Na Costa da Caparica as Bolas de Berlim podem ser de massa tradicional, alfarroba, beterraba ou espinafres e o recheio de doce de ovos, Nutella, frutos vermelhos, maçã e morango.
O promotor desta iniciativa faz a pergunta: Qual é coisa qual é ela que é dourada por fora, amarela por dentro e tem um travo a canela? E dá a resposta: São as Berlinetas…as Bolas de Berlim mais originais da zona de Lisboa!
O espaço, pequeno porque a ideia é comprar e levar, abriu em meados de abril, mas a Berlineta já vendia estes bolos na praia e até tinha serviço de catering para fornecimento em eventos privados desde 2014.
Mas o sucesso levou Alessandro Iuliano, de 36 anos, cuja família já vendia Bolas de Berlim na praia desde que ele era criança, a apostar num espaço próprio, localizado naquela zona balnear do concelho de Almada.
A Bola de Berlim
A Bola de Berlim, tão apreciada pelos portugueses, nomeadamente na praia, é «irmã» da alemã Berliner, ou «Berlinesa», normalmente recheada com doces vermelhos e com um diâmetro menor. Em Portugal, a tradição conventual de utilização do doce de ovos ou creme pasteleiro.
São fritas e polvilhadas com açúcar e recheadas com o creme, que como se lê acima, conta agora com propostas alternativas ao recheio «clássico» em Portugal.
As suas congéneres alemãs têm um diâmetro um pouco menor e são normalmente polvilhadas com açúcar mais fino.
São também muito populares no Brasil, onde são conhecidas como sonhos. Terão surgido no início do século XX em padarias de São Paulo, com o aproveitamento das sobras das massas de pão.
Mas a Bola de Berlim, ou Berliner, não é um exclusivo alemão imitado pelos portugueses e brasileiros. Também as há nos Estados Unidos (Bismarcks), na Austrália (Berliner), em França (Boules de Berlin) e na Finlândia (HillomunkkiI), entre outros países.