O antigo edifício do IVV (Instituto da Vinha e do Vinho) de Torres Vedras vai ser transformado em ‘Pólo de Inovação do Vinho e da Gastronomia’.
A Câmara Municipal de Torres Vedras adquiriu há alguns anos as antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho, construídas em 1948. Agora, o presidente da autarquia apresentou o projeto que vai permitir a refuncionalização deste espaço, no que constitui uma oportunidade histórica para promover a regeneração urbana e económica de uma área importante da Cidade de Torres Vedras e para o reforço da centralidade do concelho ao nível regional e nacional, nos planos cultural, científico, empresarial e turístico.
O futuro ‘Pólo de Inovação do Vinho e da Gastronomia’ é apresentado como uma estrutura polinuclear, em diálogo com a paisagem e suportada em rede por outros centros de interpretação, investigação, mediação e empreendedorismo, nos planos regional, nacional e internacional.
O processo de criação do Pólo de Inovação do Vinho e da Gastronomia teve início em 2017, estando relacionado com a candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Torres Vedras ao Laboratório Colaborativo para a Inovação Digital na Agricultura. Os destinatários pensados para este equipamento são: o setor científico e tecnológico, o do turismo, o sistema empresarial e empreendedor e o setor cultural e criativo.
Este polo contará com um conjunto de valências, a saber: um centro de interpretação, com uma exposição permanente, um arquivo e documentação, uma Colab, que será constituída por um centro de investigação e laboratórios especializados que contarão com ligações a redes internacionais; uma incubadora que se constituirá como um centro de suporte a empreendedores emergentes, a qual proporcionará a facilitação de infraestruturas, serviços e programas e unidades de comércio e oficinas, o que inclui oferta comercial, com uma unidade de alojamento hoteleiro, restauração e serviços e produtos gastronómicos de valor acrescentado, bem como oferta educativa e cultural, que passa pela existência de uma cozinha e uma horta comunitária, um FabLab culinário, programas educativos e culturais, visitas educativas ao território e à sua cadeia de produção alimentar e atividades de sensibilização para a gastronomia sustentável e saudável.
De referir, ainda, que as instalações da Comissão Vitivinícola da Região (CVR) de Lisboa, da VITICER – Associação Nacional de Viveiristas Vitícolas e da AATV – Associação de Agricultores de Torres Vedras irão permanecer em funcionamento no antigo espaço de Torres Vedras do IVV.