//Importação de vinhos no Brasil duplica em cinco anos

Importação de vinhos no Brasil duplica em cinco anos

De janeiro a maio deste ano, 60 milhões de litros de vinhos entraram no país, 64% a mais que 2018 e o dobro em relação a 2015.

De acordo com nota de imprensa da ’ Wine South America’, o Brasil nunca importou tanto vinho tranquilo como em 2019. De janeiro a maio deste ano, as comercializações cresceram 100% em valor e 122% em volume, comparando a igual período de 2015. O desempenho mostra o potencial do mercado brasileiro, que, após o encerramento das negociações do acordo entre União Europeia e Mercosul, deve ganhar maior evidência com a nova fronteira comercial. A expectativa é que os rótulos estrangeiros fiquem até 30% mais baratos no país.

Com isso, a necessidade que os vitivinicultores brasileiros terão de promover os seus produtos e competirem com os vinhos internacionais deverá consolidar eventos voltados para o trade, como a Wine South America, maior feira profissional de vinho da América Latina.

Segundo dados do Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), de janeiro a maio deste ano, 60 milhões de litros de vinhos tranquilos foram importados pelo Brasil. Foram negociados US$ 188,9 milhões, com preço médio de US$ 3,15 por litro. Chile, Portugal, Argentina, Itália e Espanha integram, nesta ordem, o ranking de principais exportadores. Em 2015, 27 milhões de litros de vinhos tranquilos entraram no país, contabilizando US$ 94,4 milhões negociados.

Neste cenário, a Wine South America deverá estreitar relacionamentos e ampliar ainda mais este mercado em ascensão. Até o momento, já está confirmada a participação de expositores de oito países, com 52 vinícolas internacionais, além da presença dos principais players nacionais. Expositores do Chile, Argentina, Uruguai, África do Sul, Portugal, Itália, França e Espanha estarão no evento que ocorre de 25 a 27 de setembro, em Bento Gonçalves (RS).

A feira internacional do vinho deve reunir 250 marcas do Brasil e do Exterior, incluindo os setores de destilados e olivicultura