Parque temático deverá acolher pequenos hotéis vínicos e hostels, restaurantes, área para certames e eventos dedicados ao vinho e núcleos museológicos.
A iniciativa reúne a Sogrape e a Symington grandes produtores vinícolas e também proprietários de imóveis naquela margem do Douro e poderá ter sido inspirada na recém inaugurada Cité du Vin, em Bordéus que, em cerca de 3000m2, oferece uma exposição permanente sobre o cultivo e produção de vinhos de diferentes castas e de vários pontos do mundo.
Em Vila Nova de Gaia, que de um total de oito milhões de turistas que visitam o Porto recebe atualmente mais de um milhão para visita às Caves, deverá ser construído um complexo com seis hectares localizados na zona alta da cidade para tirar partido da vista sobre o centro histórico da cidade do Porto.
Aumentar substancialmente a «chamada» dos visitantes da cidade é o objetivo pois “este é um potencial que não está a ser aproveitado e que nós pensamos ter todas as condições para rentabilizar”, refere João Magalhães. O diretor geral da Predibisa, consultora imobiliária que está a assessorar as duas empresas na gestão do seu edificado acrescenta que o investimento, do projeto ainda a ser definido, passará não só pelos dois proprietários “mas também por investidores interessados em apostar neste conceito”.
Sogrape
A Sogrape Vinhos nasceu da vontade e ousadia de um grupo de amigos no difícil ambiente económico e político de 1942. Foram a visão, o caráter e a personalidade vincada de Fernando van Zeller Guedes que traçaram o rumo ganhador para um projeto que muitos consideravam à partida condenado ao malogro.
Da Sogrape resultou a criação da primeira marca portuguesa de vinhos global – Mateus Rosé –, com um retumbante sucesso comercial em mais de 120 países.
Algumas das marcas desta empresa são: nos tradicionais vinhos do Porto, Offley, Ferreira ou Sandeman, nos tranquilos o famoso Barca Velha, Esteva, Papa Figos, Herdade do Peso, Mateus, ou ainda o Brandy Constantino nos espirituosos.
Symington
A família Symington, com ascendência escocesa, inglesa e portuguesa, está presente no Douro desde 1882 — mas a ligação dos Symington aos vinhos do Douro recua no tempo 14 gerações, transportando-nos até meados do século XVII e aos próprios primórdios da história do vinho do Porto.
‘Somos uma curiosa amálgama de nacionalidades; uma mistura feita de racionalidade e de dedicação escocesa, ao que se junta o senso comum inglês e ainda espontaneidade, emoção e talento natural português’ assina Paul Symington no site da empresa.
Além dos vinhos do Porto das marcas Graham’s, Cockburn’s, Dow’s, Warre’s e Quinta do Vesuvio, a Symingtonproduz também vinhos Doc Douro, como o Altano e os vinhos Pombal do Vesuvio e Quinta do Vesuvio, entre outros.
Fonte da notícia: expresso
