Até 17 de outubro, em Castro Marim, são várias as propostas a confecionar neste utensilio.
É a VI edição da Festa da Cataplana e os 12 restaurantes aderentes a esta iniciativa do município de Castro Marim apresentam sugestões que vão da mais procurada, a de marisco, mas passam por outras como as cataplanas de polvo, bacalhau, tamboril, cabrito, lombinho de porco e… sabe-se lá mais o quê.
Cada restaurante apresenta pelo menos duas ofertas diferentes e, diz a autarquia, são todas temperadas com “o melhor sal do mundo” que é, obviamente, o daquele concelho algarvio.
Nesta edição, a autarquia integrou um elemento diferenciador, que é a animação musical. Todos os restaurantes aderentes serão, durante este período, animados por agentes culturais locais.
A Festa da Cataplana pretende promover e fomentar a cultura, a economia e a gastronomia locais, atraindo o público procura a qualidade e o diferencial gastronómico e assim impulsionando a dinâmica económica, este ano particularmente fragilizada, depois de um verão vivido no contexto pandémico e cujas quebras no turismo foram responsáveis por triplicar o desemprego no Algarve.
Conheça aqui os restaurantes aderentes
https://cm-castromarim.pt/site/evento/festa-da-cataplana-2
A Cataplana
Como refere o investigador e gastrónomo Virgílio Gomes no seu site: “Apesar de haver alguns textos sobre a cataplana e sua possível origem, não foi ainda identificada a região / país onde terá começado a ser utilizada.
Entre nós conhecemos a sua utilização por caçadores tanto no Algarve como nas Beiras. Há locais onde são chamadas de prussianas. Será que nos chegaram da Prússia? Independentemente da sua origem, a cataplana é redescoberta no século XX como um instrumento fantástico para confeção de alimentos, particularmente peixes e mariscos. A forma ideal de ser usada é colocar tudo em cru e depois fechar e colocar ao lume.“
A cataplana tal como a conhecemos hoje, duas meias panelas côncavas unidas por uma dobradiça e com dois fechos laterais, começou a ser produzida há muitas décadas na região algarvia por antigos caldeireiros, mestres na arte de trabalhar o cobre, metal que tem a vantagem de permitir uma boa condutividade do calor por toda a cataplana
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