//Faça uma pega de caras…no prato

Faça uma pega de caras…no prato

Este é o desafio do município de Coruche em mais uma edição dos «Sabores do Toiro Bravo».

É já um evento gastronómico que consta da agenda dos gastrónomos apreciadores de carnes de bovino de qualidade, já que a carne do toiro bravo é o mote principal deste evento gastronómico único a que estão associados os valores tradicionais da cultura tauromáquica.

Mas não precisa de ser apreciador de touradas pois a única pega que tem que fazer é…no prato, para saborear as especialidades que os restaurantes apresentam contando-se entre as propostas com lombo do touro bravo, espetada de bezerra brava em pau de louro verde, rabo de boi estufado, bife de touro bravo recheado e muitas outras.

Como referiu o presidente da Câmara de Coruche, Francisco Oliveira; “Esta iniciativa tem permitido reinventar este produto de excelência da nossa gastronomia, que merece um lugar de destaque entre as mais nobres carnes de bovino”.

O autarca acrescenta ainda, sobre o local onde se realiza anualmente o certame, as galerias da Praça de Touros, que “a escolha deste edifício para a realização deste certame gastronómico tem-se revelado uma aposta acertada, com os visitantes a sentirem-se envolvidos pelo cenário”.

A carne de toiro bravo

Em novembro de 2013 a carne brava conquistou, na União Europeia, o direito a ostentar a sigla DOP, o que quer dizer que é um produto com Denominação de Origem Protegida. Ou seja, a carne brava DOP tem de ser proveniente da desmancha de carcaças de animais inscritos no ‘Livro Genealógico Português dos Bovinos de Raça Brava’, nascidos e criados segundo os moldes tradicionais e na área geográfica definida.

A carne de toiro bravo, proveniente de animais que vivem em liberdade e se alimentam essencialmente do que lhes fornece o montado de sobro, azinho e carvalho, para além de vegetação espontânea, é mais escura, mais rija e de sabor mais intenso.