Em Portugal bebe-se, na maioria das vezes, acompanhado e principalmente no decorrer da refeição. Jovens gostam de socializar com vinho fora deste período.
O estudo “Hábitos de consumo de vinho” foi realizado no âmbito do Projeto CV3 — Criação de Valor na Vinha e no Vinho, uma iniciativa da AESE Business School, uma escola de negócios portuguesa, em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real.
O questionário de 57 perguntas para análise no âmbito do estudo “Hábitos de consumo de vinho” no qual participaram 197 antigos alunos da AESE Business School, permitiu concluir que o consumo de vinho envolve sociabilização à refeição e que o seu consumo sem socialização é reduzido.
“A maioria dos empresários e gestores inquiridos não concebe beber fora das refeições, da mesma maneira que nesses momentos não admite trocar o vinho por outras bebidas alcoólicas”, afirmou, em comunicado, Ramiro Martins, professor na AESE e responsável pela empresa de estudos de mercado que realizou o inquérito, a “the Mediatheque”.
No entanto, segundo o responsável, “os quadros mais novos mostram bastante disponibilidade para socializar com vinho fora das refeições, o que é uma excelente oportunidade de negócio que deve ser explorada” pelas empresas do setor.
A investigação mostrou ainda que o valor médio gasto depende do local que se frequenta e que os inquiridos estão dispostos a gastar uma média de valores que chega a ser 2,5 vezes superior àquele que gastaria para um consumo em casa.
Bebidas como a cerveja ou a sangria surgiram com valores elevados como alternativas ao vinho, apesar de a maioria ter respondido que este não poderia ser substituído.
As regiões vinícolas com mais notoriedade são as do Douro, do Alentejo, do Dão e Península de Setúbal.
À questão sobre o conhecimento na área do vinho, apenas 4,67% dos inquiridos disse ser muito bom conhecedor e 2,67% reconheceu não ter qualquer conhecimento.
Os inquiridos são gestores e donos de empresas, na sua maioria homens (73,91%), do distrito de Lisboa (81,25%) e possuem maioritariamente idades compreendidas entre os 37 e os 57 anos.
O estudo “Hábitos de consumo de vinho” foi realizado no âmbito do Projeto CV3 – Criação de Valor na Vinha e no Vinho, uma iniciativa da AESE Business School, uma escola de negócios portuguesa, em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real.
Fonte: Lusa/DN