//Época da trufa branca no ‘Come Prima’

Época da trufa branca no ‘Come Prima’

O chefe Tanka Sapkota dá início à sua ementa com a trufa branca de Alba, que estará em vigor até 7 de dezembro.

É um ritual que se repete todos os anos. O chefe Tanka Sapkota, especializado em gastronomia italiana, vai dar início ao seu menu da trufa branca de Alba, com que brinda os seus clientes portugueses há já doze anos. Desde 1992 que o chefe Tanka trabalha com este produto magnífico e o serve a um público fiel, que o considera uma referência na área da trufa branca em Portugal.

Em novembro de 2018, Tanka Sapkota foi distinguido com o título de “Cavaleiro das Trufas Brancas e dos vinhos de Alba” pela Ordem dos Cavaleiros do Tartufo de Alba, sendo o único em Portugal a ter recebido essa honraria por parte da confraria enogastronómica existente desde 1967.

“Todos os anos vou a Alba, onde fiz amigos e onde tenho um caçador de trufas que me consegue arranjar as trufas mais frescas”, partilha o chefe Tanka Sapkota.

Desde 1996 a viver em Portugal, depois de ter trabalhado na Alemanha e em Itália, Tanka Sapkota apaixonou-se e especializou-se pela gastronomia italiana. Hoje, possui três restaurantes em Lisboa, onde serve comida de excelência: o Come Prima, o Forno d’ Oro e o Il Mercato.

Nos próximos dez dias, poderá degustar esta iguaria delicada e exclusiva no restaurante Come Prima, em Lisboa, e deleitar-se com a simplicidade destes pratos que colocam a trufa no centro do palato e sob o holofote dos sentidos.

As trufas brancas de Alba

Dizem que as melhores do mundo são as de Alba, no Piemonte italiano, que crescem debaixo de terra, não podem ser cultivadas, são apanhadas com a ajuda de cães e porcos e só aparecem durante um curto período, no outono.
Os cogumelos podem ser desidratados e as trufas pretas podem ser congeladas, mas as trufas brancas devem ser servidas, no máximo, três ou quatro dias após serem apanhadas.
Todos estes cuidados devem-se à raridade e sazonalidade e, consequentemente, ao preço que podem alcançar e que vai dos 3 mil aos 5 mil euros por quilo.