Recuperação do consumo ‘per capita’, será impulsionado “pelo crescimento económico nos países de Leste”.
Esta é uma das conclusões do Boletim de Previsões Agrícolas da União Europeia, que refere igualmente uma queda no consumo na UE e que as exportações vão manter-se a um ritmo de crescimento estável, impulsionadas pelas indicações geográficas e pelos espumantes.
O documento aponta para os 168 milhões de hectolitros como número final para a produção total de vinho total da UE, mais 2% do que a média dos últimos cinco anos, com Itália, França e Espanha a contabilizar em conjunto 80% da produção.
No que respeita às exportações o Boletim de Previsões Agrícolas da União Europeia revela um crescimento de cerca de 2% por ano na última década, atingindo um total de 24 milhões de hectolitros em 2017/2018.
Nas informações divulgadas, sublinhe-se o facto de se verificar, sobretudo, uma procura crescente por vinhos com indicação geográfica e por vinhos espumantes. Enquanto as exportações de vinhos tranquilos da UE cresceram cerca de 11% nos últimos cinco anos, as exportações de espumantes aumentaram mais de 36%, arrecadando 14% do total das exportações da União Europeia em 2017/2018.
No que respeita aos ‘vinhos biológicos’ os dados agora publicados pela União Europeia revelam ainda que, em 2016, 9% das vinhas europeias já eram produzidas em modo biológico (mais de 313 mil hectares), com Itália a ganhar a corrida (15% da área total de vinha), seguida de Espanha (11%) e de França (9%).
Mas é na vizinha Espanha que a produção de vinho biológico registou um maior crescimento com as vinhas em modo biológico a aumentarem de 5% em 2010 para 11% em 2017, para um total de 107 mil hectares.