Edição XIII ultrapassa a centena de vinhos de mais de 20 produtores.

Na apresentação do certame Sara Silva, presidente da Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA), mostrou-se satisfeita com a resposta dos produtores algarvios e sublinhou que uma das apostas desta edição é na qualidade do painel de jurados, que integra personalidades ligadas ao mundo vitivinícola na região algarvia e no resto do país.

O XIII Concurso de Vinhos do Algarve é uma organização da Comissão Vitivinícola Regional e decorrerá no dia 6 de Maio no Convento de São José, em Lagoa.

De acordo com o ‘Sul Informação’, Sara Silva recordou a situação que vivem os produtores de vinhos do Algarve pois “sofreram mais que os de outras regiões com as restrições causadas pela pandemia, uma vez que “são vinhos consumidos sobretudo na região e no canal Horeca” (Hotéis, Restaurantes e Cafés), precisamente os setores mais afetados.

Luís Encarnação, presidente da Câmara de Lagoa, manifestou alguma satisfação por, finalmente estar “a ver-se a luz ao fundo do túnel”, com o aumento da vacinação, o avanço do desconfinamento “e a retoma da economia e da normalidade nas nossas vidas”.

Para celebrar esta espécie de renascimento, a presidente da CVA anuncia novidades no Concurso de Vinhos do Algarve, que conta com o apoio do Município de Lagoa. A primeira dessas novidades é o facto de o concurso «passar a ser feito com o recurso a meios digitais, tablets e computadores», o que representa «um passo qualitativo». Ou seja, a apreciação do painel de jurados, em vez de ser feita à mão, irá ser feita digitalmente.

O certame, que vai decorrer no dia anterior ao do Concurso Cidades do Vinho, promovido pela AMPV e também marcado para Lagoa, mas no dia 7, pretende ser «o melhor concurso de sempre», tanto em termos de participantes e de qualidade dos vinhos, como de organização. O objetivo é simples: «estimular a produção de vinhos de qualidade na região» e a sua «notoriedade».

Serão atribuídas a Grande Medalha de Ouro, ao melhor vinho do certame, e ainda Medalhas de Ouro e de Prata. As de bronze foram eliminadas, já que, nos últimos concursos, todos os vinhos concorrentes tinham pelo menos qualidade para serem pontuados como de prata.

Este é um concurso reconhecido oficialmente pelo Instituto da Vinha e do Vinho e está estipulado que “dos vinhos inscritos, apenas 30% serão alvo de medalhas”.