A codorniz é uma pequena ave galinácea implantada em quase todo o território nacional e uma das espécies cinegéticas preferidas dos caçadores portugueses. A sua carne é saborosa e saudável, com um elevado teor de proteínas e muito utilizada em culinária. Por essa razão, há uns anos, uma das suas variedades começou a ser produzida em cativeiro, actividade com um peso substancial na economia do concelho das Caldas da Rainha. Embora se encontrem pequenos produtores por toda a região Oeste, é na freguesia do Landal que são produzidos cerca de três milhões de codornizes por ano, quase 75% do que se consome em Portugal. As grandes linhas de abate, embalamento e comercialização dividem-se entre esta localidade do concelho das Caldas da Rainha e Alenquer.
Com o objetivo de promover o consumo desta ave, realizou-se em 2011 o 1º Festival Nacional da Codorniz, no Landal, certame que se repetiu em 2013, com a colaboração da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste.
Ingredientes
Codornizes; couve lombarda; chouriço; cebolinhas; alho; azeite; vinho branco; polpa de tomate; louro; tomilho; batata; cenoura; piripiri, sal e pimenta q.b.
Preparação
Desossam-se as codornizes e recheiam-se com a couve e o chouriço picado. Atam-se com fio do norte e temperam-se com sal e pimenta. Num tacho, aquece-se o azeite e coram-se bem as codornizes. Juntam-se as cebolinhas e refresca-se tudo com o vinho branco. Tempera-se com sal, pimenta e piripiri. Junta-se a polpa de tomate e aromatiza-se com o louro e o tomilho. Deixa-se estufar bem e, por fim, retificam-se os temperos. À parte, cozem-se as cenouras e as batatinhas, que servem de acompa¬nhamento às codornizes, regadas com o molho do estufado.
Sugestão de Harmonização da CVR Lisboa
Esta iguaria é mais difícil de acompanhar pois tem dois pontos muito importantes: Primeiro, entra vinho branco na sua confeção, embora fosse preferível servir-se o mesmo vinho tinto que vai acompanhar a iguaria. Em segundo lugar, usa-se chouriço, que é um dos enchidos mais típicos portugueses mas dos mais difíceis de acompanhar. Sugerimos então um vinho tinto, encorpado e feito com base num lote de castas da Região Lisboa, sobretudo Cabernet Sauvignon e Trincadeira. Tem corpo e está muito equilibrado no nariz, mostrando taninos e o amanteigado da madei¬ra onde estagiou.
Texto e fotos: Livro ‘ Os Sabores da Nossa Terra’: Leaderoeste – Associação para o Desenvolvimento e Promoção Rural do Oeste.
Confeção – Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste
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