No segundo maior mercado de vinho do mundo em 2020, Portugal aposta na ‘educação’ dos consumidores para as vantagens da cortiça.
A iniciativa que a Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR) define como o primeiro programa formativo de cortiça na China tem a designação de ‘Cork Academy’, decorre a 26 e 28 de junho como objetivo de “oferecer aos profissionais da indústria uma compreensão holística em relação ao vinho e à rolha de cortiça”.
De acordo com a notícia do DN, a China, que tem já a segunda maior área de vinha do mundo, deverá ser em 2020 o segundo maior mercado de vinho do mundo. Essas previsões levaram a associação a antecipar as necessidades e explicar as vantagens da rtolha de cortiça como vedante para as garrafas de vinho. Portugal exportou para a China, em 2016, um total de 25 milhões de cortiça, dos quais 11 milhões em rolhas.
“A China está a conquistar um peso e uma preponderância cada vez maiores no mundo do vinho. Apesar do consumo ser muito baixo, há uma sensibilidade cada vez maior dos consumidores que estão a afinar o palato e o conhecimento que têm sobre os vinhos e sobre a cortiça”, disse o presidente da APCOR, como refere o DN.
João Rui Ferreira acrescentou ainda que após concluírem a formação, os participantes receberão uma certificação na qualidade de ‘approved cork educators’ que lhes permitirá desenvolver ações de educação posteriores. “Pretendemos criar uma rede de educadores preparados para explicar no país as vantagens da rolha de cortiça para a evolução dos vinhos”, cita o jornal.
Refira-se que 95% dos vinhos mais vendidos na China usam já a com rolha de cortiça como vedante, segundo a Nielsen. Um outro estudo indica que 97% dos consumidores chineses acreditam que a rolha de cortiça natural é benéfica para a qualidade do vinho, mostrando-se disponíveis a pagar mais por eles.
Fonte: DN