‘O Açúcar Escondido nos Alimentos’ é título da campanha do Governo para promover a saúde dos portugueses.
Financiada pela Direcção-Geral da Saúde e inserida no Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, a campanha foi alvo de um protocolo inédito com quatro estações televisivas – RTP, SIC, TVI e Porto Canal. O objetivo anunciado é alertar os portugueses para os perigos que se podem esconder nos rótulos dos alimentos e para o risco associado ao elevado consumo de açúcar.
“Na base da responsabilidade social, os quatro canais aceitaram passar, em simultâneo, ao longo do ano, mensagens promotoras de saúde pública, sendo a primeira a do açúcar – realizada por André Badalo e produzida pela FunnyHow”, refere um comunicado do Ministério da Saúde distribuído no lançamento da campanha que contou com a participação do humorista Herman José, da actriz Joana Solnado e do actor Lourenço Ortigão.
No documento distribuído, o Ministério revela que definiu como um dos seus eixos prioritários de acção a promoção de saúde pública, dando especial ênfase às áreas da alimentação saudável, luta contra o tabagismo e actividade física.
“Sendo claro que a mudança de comportamentos se consegue, em grande parte, com educação, o Ministério da Saúde acredita que a aposta na literacia e, neste sentido, em campanhas nacionais de promoção de saúde pública se traduzirá em melhorias nos comportamentos e nos estilos de vida dos Portugueses. E, por conseguinte, na saúde de todos”, afirma o Governo.
De acordo com dados governamentais, cerca de um terço das crianças portuguesas tem excesso de peso ou já sofre de obesidade e considerando a população adulta essa percentagem ultrapassa os 50 por cento.
“Os dados mais recentes mostram ainda que um em cada dez portugueses sofre de diabetes. É preciso inverter este caminho que está a roubar anos de vida saudáveis aos portugueses. E essa mudança terá de passar, desde logo, por uma alteração nos hábitos de consumo alimentares, como a redução na ingestão de sal, açúcar e gorduras trans”, pode ler-se no comunicado do Ministério da Saúde.
Lusa