//Bolo-rei de Alvarinho

Bolo-rei de Alvarinho

Na confeção foi usado o ‘Muros de Melgaço’ 2018, DOC Vinho Verde, 100% Alvarinho.

O chefe pasteleiro, Francisco Gomes, e a equipa d’A Colonial, escolheram o que consideram “o melhor dos Alvarinhos”, o Muros de Melgaço, e deitaram ‘mãos à massa’ e à criatividade. O resultado é o Bolo-rei de Alvarinho, edição limitada, que já está disponível na reconhecida confeitaria de Barcelos, e no Club del Gourmet El Corte Inglés de Vila Nova de Gaia, a 16 euros o quilo, sendo possível fazer entregas mediante consulta e encomenda prévia.

O Bolo-rei de Alvarinho é feito com a massa tradicional, sendo acrescentada a amêndoa, a parte de cima leva um crumble e a decoração que o assina: um cacho de uvas feito de pasta cigarrete. O recheio central é uma verdadeira explosão de aromas e sabores, já que tem uma geleia de Alvarinho, obtida a partir do vinho Muros de Melgaço, envolvida por uma mousse de chocolate branco Ivoire, da Valrhona, “uma das marcas mais caras do mundo”, explica António Barbosa, chefe pasteleiro d’A Colonial e braço direito de Francisco. Foi um processo desafiante que “superou as expectativas”, confessam. Esta foi a primeira vez que uma casta portuguesa, rainha no norte e embaixadora no mundo, foi usada, e isso enche toda a equipa de orgulho.


Desde há quinze anos, a pastelaria A Colonial inventa um bolo-rei sempre diferente a cada ano e sempre com diferentes sabores. O primeiro foi de rosas, também já houve de laranja e chocolate, de cenoura, de abóbora e nozes, de dióspiro, de caramelo salgado, entre outros.
Anselmo Mendes, considerado o ‘Senhor Alvarinho’, aceitou o desafio, mas confessa que sem grandes expectativas, pois não julgou “ser possível uma tão nobre e distinta transformação” do seu vinho. “Quando provei senti acidez, frescura, citrinos, flor de laranjeira, notas de lúcia-lima, gengibre… é absolutamente arrebatador”, confessa o produtor e enólogo.


Na confeção do Bolo-Rei de Alvarinho foi usado o Muros de Melgaço 2018, DOC Vinho Verde, 100% Alvarinho, que fermenta e estagia em barricas de carvalho francês durante seis meses, resultando em complexidade e excelência, fruto de mais de 25 anos de estudo no alcance da perfeição, sendo uma referência em Portugal pela elegância, classe e consistência, destacando-se também pelas notas citrinas, as nuances de especiarias e uma frescura vibrante. Este vinho já foi premiado com “Excelência” pela crítica especializada e já recebeu 92 pontos (em 100) de Robert Parker, Wine Advocate. Tem um preço recomendado de 14 euros.

A Colonial é, há mais de 100 anos, uma referência em Barcelos. A chegada de Francisco Gomes, reconhecido Chefe Pasteleiro, veio trazer mais sabor, cor, delicadeza, requinte e muito amor a cada uma das doces criações. O objetivo é sempre surpreender os sentidos, com recurso à nobreza desta arte e a matérias-primas de elevada qualidade.

Fotografias (créditos): Ernesto Fonseca

www.facebook.com/A-Colonial-108397764137818