Iguaria minhota em destaque associada a ações que assinalam o ‘Dia Mundial do Enoturismo’.
Depois do Galo Assado, o Turismo do município de Barcelos continua no ‘registo galináceo’ com um fim-de-semana dedicado a uma das mais afamadas e saborosas ofertas da gastronomia minhota.
Trata-se do Fim-de-Semana Gastronómico que decorre entre 6 a 8 de novembro, dedicado ao ‘Arroz Pica No Chão’, que praticamente em todo o restante território nacional se designa por arroz de cabidela, confecionado com o ‘frango do campo’ ou ‘frango caseiro’, numa alusão ao tempo em que, no campo evidentemente, se criavam os galináceos à porta de casa. Pois no Minho, os galos que vivem em liberdade alimentam-se ‘picando’ aqui e ali, procurando no chão o alimento mais natural. Por essa razão, estes frangos são conhecidos pelos minhotos e agora já por muitos gastrónomos de outras regiões, como ‘pica no chão’.
Mas porque no fim-de-semana de 8 de novembro se assinala o ‘Dia Mundial do Enoturismo’ o município de Barcelos propõe, para o dia 7 de novembro (sábado) pelas 14h00, integrada na Rota do Vinho e da Vinha, uma visita a duas quintas de Enoturismo, a Quinta do Balão na freguesia de Moure e a Quinta de Paços na freguesia de Rio Côvo Santa Eulália.
Lista de restaurantes participantes em:
https://agenda.barcelos.pt/eventos/1fim-de-semana-gastronomico-do-arroz-pica-no-chao
O território ‘vinhateiro’
No concelho de Barcelos, o cultivo da vinha e a produção do vinho encontram-se profundamente enraizados na história e cultura local. É um dos argumentos da identidade e diferenciação das gentes do norte de Portugal.
Assim, partir à descoberta dos vinhos de Barcelos nas suas adegas é uma forma de descobrir e fruir a região e, igualmente, de interpretar a cultura, os costumes, as tradições e o “modus vivendi” das gentes do concelho, numa região onde o tempo e a história cunham a identidade de cada espaço geográfico. O vinho é, então, uma manifestação viva do talento destas gentes.
Em Barcelos, as quintas de vinho empenham-se na constante inovação tecnológica, mas não deixam de ser repositórios deste contexto patrimonial único, onde se rememora o passado, se vive o presente e se projeta o futuro da cultura da vinha, do vinho e do enoturismo. Espaços que se abrem para o prazer da descoberta desta gente rica em costumes, superstições e religiosidade ligados à terra.
Uma região onde, para além de brancos, rosés e tintos, se produzem também excelentes espumantes, vinagres, aguardentes e bagaceiras.
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