“Inovação no Setor Frutícola: Projetar um Futuro Sustentável” foi o mote para encerrar a formação da Academia 2018.

O encerramento foi assinalado com o Encontro “Inovação no Setor Frutícola: Projetar um Futuro Sustentável” e a revelação dos três empreendedores distinguidos na edição de 2018 da Academia do Centro de Frutologia Compal: Ana Ângelo, Daniel Marques e Filipe Marques Lima.

Ana Ângelo conhece o setor agrícola e tem formação e experiência na área, mas foi no Centro de Frutologia Compal que viu a oportunidade de crescer na fruticultura. Surpreendida por ser uma das vencedoras da bolsa de instalação no valor de 20.000€, Ana pretende continuar a trabalhar na sua exploração de 3 héctares de morango em Santo Isidro de Pegões, no Montijo.

Da freguesia da Asseiceira, em Tomar, Daniel Marques recebeu dos seus familiares uma exploração de 6 hectares onde decidiu apostar nas romãs e aventurar-se no mundo da fruticultura. Com experiência na área das ciências policiais, Daniel pretende investir a bolsa de instalação e o conhecimento que adquiriu nas 84 horas de formação e colher as primerias romãs do seu pomar já em 2019.

É um dos formandos mais novos desta edição da Academia do Centro de Frutologia Compal,

mas ambição não lhe falta. Filipe Marques Lima, jovem de 26 anos, já conhece bem o mundo da agricultura. Pretende instalar seis hectares de macieiras nos terrenos da família em Cepões, Lamego. Com a bolsa e o conhecimento que recebeu na Academia do Centro de Frutologia Compal, pretende continuar a apostar no seu pomar.

Neste encontro, foi também apresentada a plataforma CFCNetwork – uma nova plataforma digital de networking e partilha de conhecimento, que pretende reunir a comunidade do Centro de Frutologia Compal em torno da fruticultura, transportando-a para o meio digital.

Para José Jordão, presidente do Centro de Frutologia Compal, “este foi mais um ano de sucesso para a Academia. No futuro, ambicionamos continuar o trabalho desenvolvido e manter a proximidade aos fruticultores portugueses, percorrendo o país de norte a sul para conhecer o que de melhor se produz em Portugal. Pretendemos continuar a sensibilizar e a valorizar a fruta portuguesa para a consolidarmos como uma peça essencial que precisa de apostas inovadoras. Iremos continuar a envolver todos os agentes do setor frutícola como fatores chave para o sucesso da fruticultura em Portugal.”

Os formandos da Academia 2018 do Centro de Frutologia Compal participaram em 84 horas de formação, durante três meses, onde tiveram oportunidade de adquirir conhecimento teórico e prático. Para além das horas em sala de aula, onde os formandos tiveram contato com a teoria por trás das boas práticas, houve também sessões no terreno com associações, organizações de produtores, centrais fruteiras, explorações agrícolas de sucesso e até mesmo em instalações frutícolas de alumni da Academia.