A Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO) apresentou-se formalmente.
A sessão de apresentação foi transmitida online, a partir das 18 horas do dia 9 de junho e contou com a participação dos presidentes do Instituto da Vinha e do Vinho, Bernardo Gouvêa e da ViniPortugal, Frederico Falcão, da diretora coordenadora do Turismo de Portuga, Lídia Monteiro e de Nuno Russo, secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural.
Durante cerca de uma hora os convidados tiveram oportunidade de referir a importância do enoturismo como ‘promotor’ dos vinhos portugueses e dos territórios, com a representante do Turismo de Portugal a revelar que na campanha de promoção interrompida no início da pandemia, mas já retomada, a quarta vertente mais pesquisada nos meios online, foi precisamente o enoturismo.
A presidente da APENO, Maria João de Almeida teve oportunidade de ‘apresentar’ aos representantes dos organismos os principais objetivos e linhas de intervenção que a associação pretende seguir.
A APENO pretende fazer um estudo sobre a atualidade do enoturismo em Portugal, tendo em conta a realidade pós-covid, apresentando ainda como objetivos a criação de uma bolsa de emprego e a promoção de ações de formação.
Maria João de Almeida afirmou, em declarações anteriores a este evento, que a APENO pretende “trabalhar em parceria com toda a gente porque não queremos fazer um caminho sozinhos e por isso é que convidámos todas as comissões vitivinícolas regionais para o conselho consultivo”. Assumindo objetivos ambiciosos a presidente diz mesmo: “Queremos revolucionar o setor ao profissionalizá-lo e legalizá-lo. Somos os primeiros no mundo a tentar.”
Do caminho que pretendem trilhar faz parte a tentativa de definir legalmente o conceito de enoturismo, que carece de alguma especificação já que, até à data, esclarece Maria João de Almeida, é a Carta Europeia do Enoturismo que serve de orientações para os fundamentos e objetivos do setor.