//‘Alma do Vinho’ regressa a Alenquer
Alma do vinho em Alenquer

‘Alma do Vinho’ regressa a Alenquer

De 15 a 18 de setembro, o Festival ‘Alma do Vinho’, em Alenquer, convida os amantes desta bebida, e não só, a provar e conhecer os vinhos e produtores da região, participar em workshops e harmonizações, showcookings e disfrutar de muita música e animação.

Serão cerca de 40 produtores da região vitivinícola de Lisboa que irão dar à prova e vender centenas de vinhos, mais de 300 referências no total, muitas delas premiadas além-fronteiras.

O festival regressa após dois anos de interregno devido à pandemia, para celebrar a vinha e o vinho, no recinto do Parque Urbano da Romeira.

Os bilhetes vão dos 5€ aos 10€ e há ofertas a pensar também nas famílias.

Consulte aqui a programação: https://cm-alenquer.pt/pt/agenda/14077/alma-do-vinho-2022.aspx

 

Os Vinhos de Alenquer

O vinho, cultivado em Alenquer pelo menos desde a romanização, alcançou, já em princípios do século XVI, uma produção excedentária, permitindo a sua exportação para o estrangeiro.

Atualmente o concelho reúne uma área de vinha superior a 8.000 hectares, distribuída por cerca de 40 produtores cuja produção ascende a quase 300.000hl de vinho, sendo a zona com maior destaque no quadro da vitivinicultura da Região de Lisboa, sobretudo pelo prestígio que os vinhos ali produzidos têm vindo a alcançar, tendo sido premiados nos mais reconhecidos concursos e mostras em todo o mundo, assim como elogiados pelos meios de comunicação da especialidade, críticos e bloggers, fazendo deste o concelho mais premiado internacionalmente em todo o Mundo.

Para tal contribui fortemente a natureza do solo, a orografia e o clima. Os solos argilo-calcários, oriundos de substratos de origem mesozoica e cenozoica, manifestam particular aptidão para receber a videira que se instalou nas vertentes ensoleiradas de numerosas colinas e outeiros, ora viradas a sul, ora constituindo-se como cortinas naturais protetoras dos ventos húmidos e frios de origem atlântica, proporcionando assim uma barreira circundante e condicionante do clima particular que aqui se sente.

Os vinhos brancos aromáticos, cheios e persistentes no sabor e os tintos vinosos, equilibrados, vivos e brilhantes enquanto jovens com distinto “bouquet” quando estagiados, levaram ao reconhecimento oficial da denominação Alenquer.