Região de Turismo do Algarve (RTA) promoveu estudo para servir de base à elaboração de novas ofertas para a região.
Quem são os turistas que percorrem o mundo em busca de uma experiência gastronómica memorável? O que os move? Para responder a estas e outras questões a RTA apresentou recentemente o estudo ‘Turismo culinário e enológico – Conhecer o mercado, as tendências, definir a cadeia de valor e estratégias de comercialização/internacionalização’.
O estudo tem por intuito analisar o conceito de turismo culinário e enológico, avaliando o potencial da procura e o perfil do turista, identificando as tendências de mercado e definindo a cadeia de valor e as melhores estratégias de comercialização/internacionalização, para servir de base à elaboração de novas ofertas para a região do Algarve.
De acordo com a World Food Travel Association (WFTA), os turistas culinários e enológicos são predominantemente indivíduos do género masculino (56,6%), casados (48,3%), possuem formação académica (54,5%) e fazem parte da geração dos Millennials (39,5%). Com um rendimento médio elevado, gastam mais do que os outros turistas culturais, permanecendo mais tempo no destino e privilegiando hotéis. Reconhecem a gastronomia como uma forma de socialização e partilha de vivências. São turistas que viajam frequentemente, pelo menos uma vez por ano, influenciados por recomendações de amigos, familiares e publicações de social media.
O estudo analisou, em diversas plataformas de comercialização, a oferta de turismo culinário e enológico existente em Portugal e noutros mercados europeus. Portugal revela ainda uma oferta reduzida, tendo sido identificados apenas 37 programas de Turismo Culinário e Enológico, dos quais 9 no Algarve.
“O Turismo Culinário e Enológico assume uma importância estratégica para o Algarve. Não só enquanto elemento de diferenciação do destino, por se tratar de um produto único de elevada qualidade, mas também pelo seu papel no esbater da sazonalidade e no desenvolvimento da economia local, preservando a cultura, os estilos de vida e as tradições do território algarvio. Esta pode ser uma boa oportunidade para revitalizarmos e diversificarmos o turismo no Algarve”, afirma o presidente da RTA, João Fernandes.
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