//2017 vai ser o ano do Flexitarianismo?

2017 vai ser o ano do Flexitarianismo?

Um flexitariano é, na verdade, um vegetariano «moderado», ou que não abdica totalmente dos «prazeres da carne». Americanos dizem que vai “afirmar-se” no próximo ano.

Em Portugal ainda não tem direito a constar no dicionário, mas há já algum tempo que se fala do assunto, nomeadamente no Facebook, onde existem três páginas dedicadas ao assunto: Flexitarianismo Portugal; Flexitarianismo e Semivegetarianismo.

Na página ‘Flexitarianismo Portugal’ pode ler-se: alimentação sustentável à base de vegetais, com a inclusão pontual de carne ou de peixe. Vamos lançar este movimento em Portugal!

Com a designação simples de ‘Flexitarianismo’, esta página nada acrescenta. Já na página ‘Semivegetarianismo’, explica-se que “é um termo usado para descrever a prática de comer carne em menos de três refeições por semana. Não é uma dieta vegetariana.

Já há algum tempo que o assunto é abordado, mas só agora parece querer investir-se na sua afirmação com a Whole Foods – rede americana de supermercados de alimentação saudável – a defender que “a tendência na alimentação no próximo ano dá pelo nome de Flexitarianismo: pessoas que comem predominantemente, mas não só, vegetais”.

O Flexitarianismo segundo o Centro Vegetariano

2-1Flexitariano: trata-se de um acrónimo que funde os conceitos “vegetariano” e “flexível”, uma nova tendência nutricional que se aplica a quem privilegia a ingestão de alimentos vegetais, mas permite pequenas concessões como comer também peixe, e até, esporadicamente, uma porção de carne.

Os flexitarianos são geralmente pessoas motivadas para o vegetarianismo, por razões de saúde, ecológicas ou económicas. Em casa preparam apenas pratos vegetarianos, mas fora de casa, por exemplo num churrasco ou jantar em casa de amigos, não pedem uma ementa vegetariana especial e consomem carne ou peixe.

O termo flexitarianismo foi usado pela primeira vez em 17 de Outubro 1992 no jornal Austin American-Statesman.

Nesse número, a jornalista Linda Anthony escreveu um artigo intitulado «Acorn serve comida vegetariana». O artigo tratava da recente abertura do novo Café Acorn e assinalava que a proprietária, Helga Morath, denominava a sua comida de “flexitariana”. O termo, entretanto, difundiu-se noutros países, nomeadamente em Espanha, Itália e Brasil. Em Setembro 2006, a revista Prevenir apresentou um pequeno artigo em que dava conta deste novo conceito, considerando o flexitarianismo a nova alimentação verde.

Em 2003, a American Dialect Society votou flexitariano como a palavra mais útil do ano, e definiu-a como “um vegetariano que ocasionalmente come carne”.

Refira-se que muito poucas pessoas consideram que são flexitarianas, e que as organizações vegetarianas não aceitam esta dieta como um tipo de vegetarianismo.
http://www.centrovegetariano.org/Article-427-Flexitarianismo.html